Coluna / Columna v.16, n.01 /2017

ARTIGO ORIGINAL

ALINHAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL CERVICAL EM UMA AMOSTRA DE INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS


RADIOGRAPHIC ALIGNMENT OF CERVICAL SPINE ON A SAMPLE OF ASYMPTOMATIC SUBJECTS


ALINEACIÓN RADIOGRÁFICA DE LA COLUMNA VERTEBRAL CERVICAL EN UNA MUESTRA DE INDIVIDUOS ASINTOMÁTICOS


MOHAMED AHMED NASREDDINE1 


DOI: https://doi.org/10.1590/s1808-185120171601157467



RESUMO

Objetivo:

Apresentar os parâmetros radiográficos de normalidade para a coluna cervical em uma amostra da população brasileira, assim como sua distribuição segundo sexo e faixa etária.

Métodos:

Trata-se de um estudo prospectivo considerando 94 indivíduos assintomáticos avaliados por radiografia panorâmica da coluna para a análise dos seguintes parâmetros: lordose cervical (LC), eixo vertical sagital de C2 (EVS-C2), eixo vertical sagital cervical (EVSC), ângulo de inclinação de T1 (AI-T1). Os valores dos parâmetros foram comparados quanto a sexo e faixa etária dos indivíduos

Resultados:

A média da LC foi de -16,5° (DP: ± 10,8°), do EVS-C2 de -3,9 mm (DP: ± 29,2 mm), do EVSC de 16,9 mm (DP: ± 10,6 mm) e do AI-T1 de 24,8° (DP: ± 7,0°). Não houve diferença significante entre os parâmetros radiográficos considerados quanto a sexo e faixa etária dos indivíduos (P>0,05). A análise da correlação entre os parâmetros radiográficos demonstrou que o AI-T1 apresentou a maior correlação com os demais parâmetros, incluindo LC (r= 0,367, P <0,01), EVS-C2 (r= 0,434, P <0,001) e EVSC (r= 0,441, P <0,001). Houve também correlação entre EVS-C2 e EVSC (r= 0,32, P= 0,001) e correlação inversa entre a LC e o EVSC (r= -0,242, P= 0,019)

Conclusão:

Apresentamos dados de normalidade do alinhamento da coluna cervical em uma amostra populacional brasileira. Houve correlação significante dos parâmetros analisados entre si, principalmente considerando o AI-T1 com relação aos demais parâmetros.


Palavras-chave: Coluna vertebral; Curvaturas da coluna vertebral; Radiografia; Vértebras cervicais

ABSTRACT

Objective:

To present normality parameters for the cervical spine in a sample of the Brazilian population and its distribution by sex and age.

Methods:

This was a prospective study considering 94 asymptomatic individuals evaluated by panoramic radiograph of the spine for the analysis of the following parameters: cervical lordosis (CL), C2 sagittal vertical axis (SVA-C2), cervical sagittal vertical axis (cSVA), and T1 Slope (TA-T1). The parameter values were compared according to sex and age of individuals.

Results:

The mean CL was -16.5° (SD: ± 10.8°), SVA-C2 was -3.9 mm (SD: ± 29.2 mm), cSVA was 16.9 mm (SD: ± 10.6 mm) and TA-T1 was 24.8° (SD: ± 7.0°). There was no significant difference between the radiographic parameters when considered with respect to sex and age of individuals (P>0.05). The analysis of correlation among the radiographic parameters showed that the TA-T1 presented the highest correlation with the other parameters, including CL (r= 0.367, P<0.01), SVA-C2 (r= 0.434, P<0.001) and cSVA (r= 0.441, P<0.001). There was also a correlation between SVA-C2 and cSVA (r= 0.32, P= 0.001) and inverse correlation between CL and the cSVA (r= -0.242, P= 0.019).

Conclusio:

We introduced normality data of the cervical spine alignment in a Brazilian population sample. There was significant correlation among the analyzed parameters, especially considering TA-T1 in relation to the other parameters.


Keywords: Spine; Spinal curvatures; Radiography; Cervical vertebrae

Resumen

Objetivo:

Presentar los parámetros radiográficos de normalidad para la columna cervical en una muestra de la población brasileña y su distribución por sexo y edad.

Métodos:

Se realizó un estudio prospectivo considerando 94 individuos asintomáticos evaluados por radiografía panorámica de la columna para el análisis de los siguientes parámetros: lordosis cervical (LC), eje vertical sagital de C2 (EVS-C2), eje vertical sagital cervical (EVSC), ángulo de inclinación de T1 (AI-T1). Los valores de los parámetros se compararon en función del sexo y la edad de los individuos.

Resultados :

El promedio de la LC fue de -16,5° (DE: ± 10,8°); del EVS-C2, -3,9 mm (DE: ± 29,2 mm); del EVSC, 16,9 mm (DE: ± 10,6 mm) y del AI-T1, 24,8° (DE: ± 7,0°). No hubo diferencias significativas entre los parámetros radiográficos considerados en relación con el sexo y la edad de los individuos (P>0,05). El análisis de la correlación entre los parámetros radiográficos mostró que el AI-T1 presentó la mayor correlación con los otros parámetros, incluyendo LC (r= 0,367, P <0,01), EVS-C2 (r= 0,434, P <0,001) y EVSC (r= 0,441, P <0,001). También hubo correlación entre EVS-C2 y EVSC (r= 0,32, P= 0,001) y correlación inversa entre LC y EVSC (r= -0,242, P= 0,019).

Conclusión:

Presentamos los datos de normalidad de la alineación de la columna cervical en una muestra de población brasileña. Hubo una correlación significativa de los parámetros analizados entre sí, especialmente teniendo en cuenta el AI-T1 con respecto a los demás parámetros.


Palavras-chave: Columna vertebral; Curvaturas de la columna vertebral; Radiografía; Vértebras cervicales






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