Coluna / Columna v.20, n.3 /2021

ARTIGO ORIGINAL

LOMBALGIA EM ESTUDANTES DE MEDICINA: PREVALÊNCIA E FATORES RELACIONADOS


LOW BACK PAIN IN MEDICAL STUDENTS: PREVALENCE AND RELATED FACTORS


LUMBALGIA EN ESTUDIANTES DE MEDICINA: PREVALENCIA Y FACTORES RELACIONADOS


NATASSJA BOSZCZOWSKI1 , RUAN CARLO RODRIGUES PINTO1 , FRANCISCO ALVES DE ARAÚJO1


DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120212003244850



RESUMO

Objetivo
Identificar a prevalência de lombalgia e os fatores associados em acadêmicos de medicina e medir o grau de incapacidade que a dor pode causar nesses estudantes.

Métodos
Os dados foram coletados virtualmente, por meio do Google Forms. Depois da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e os que relataram dor lombar também preencheram o Índice de Incapacidade de Oswestry. A análise dos dados foi feita em três etapas, com o programa estatístico R Core Team 2020, software livre e de código aberto. Nas segunda e terceira etapas, foram aplicados o Teste do Qui-Quadrado e o Teste Exato de Fisher.

Resultados
O estudo constou de 200 participantes, dos quais 58% relataram dor lombar. Dentre as pessoas com dor, 94% tinham escore de incapacidade em escala mínima. Nenhuma das variáveis apresentou relação significativa, embora IMC, sexo e etilismo tenham demonstrado valor de p próximo de 0,05 ou superior.

Conclusões
A prevalência de dor lombar nos estudantes de medicina foi de 58%, e nenhum fator de risco específico foi identificado. Além disso, 94% dos acadêmicos que relataram dor lombar tiveram escore de incapacidade na escala mínima e 6% em escala moderada. Nenhum participante apresentou incapacidade grave ou maior.


Palavras-chave: Dor Lombar,Faculdades de Medicina,Estudantes de Medicina,Dor

ABSTRACT

Objective
To identify the prevalence of low back pain and related factors among graduate medical students, and to measure the level of disability that this pain can cause in these students.

Methods
Data were collected virtually, through Google Forms. After signing an Informed Consent Form (ICF), the participants responded to a sociodemographic survey, and those who reported having low back pain responded to the Oswestry Disability Index. The data analysis was conducted in three stages, through the R Core Team 2020 statistic program, open-source and free software. The Chi-square Test and Fisher’s Exact Test were used in the second and third stages.

Results
The study was composed of 200 participants, of whom 58% reported lumbar pain. Of those with pain, 94% had minimum scores on the disability scale. None of the variables showed a relevant connection, though BMI, sex, and use of Alcohol were notable for achieving p-values of around 0.05 or higher.

Conclusion
The prevalence of lumbar pain among the medical students was 58%, and no specific risk factors were identified. Furthermore, 94% of the students who reported lumbar pain had a minimum disability score and 6% a moderate score. None of the participants presented severe or greater disability.


Keywords: Low Back Pain,Medical Schools,Medical Students,Pain

Resumen

Objetivo
Identificar la prevalencia de lumbalgia y factores asociados en estudiantes de medicina y medir el grado de discapacidad que el dolor puede causar en estos estudiantes.

Métodos
Los datos se recopilaron virtualmente a través de Google Forms. Después de firmar el Formulario de consentimiento informado (FCI), los participantes completaron un cuestionario sociodemográfico y aquellos que informaron dolor lumbar también completaron el Índice de Discapacidad de Oswestry. El análisis de los datos se realizó en tres etapas, con el programa estadístico R Core Team 2020, software libre y de código abierto. En la segunda y tercera etapa se aplicó la Prueba de Chi-Cuadrado y la Prueba Exacta de Fisher.

Resultados
El estudio consistió en 200 participantes, de los cuales, el 58% mencionó dolor lumbar. Entre las personas con dolor, el 94% tenía una puntuación de discapacidad en escala mínima. Ninguna de las variables mostró relación significativa, sin embargo se destacan IMC, sexo y consumo de alcohol que presentaron valor de p cercano a 0,05 o superior.

Conclusiones
La prevalencia de lumbalgia entre los estudiantes de medicina fue del 58% y no se identificó ningún factor de riesgo específico. Además, el 94% de los estudiantes que informaron dolor lumbar tenían puntuación de discapacidad en una escala mínima y el 6% en una escala moderada. Ningún participante tenía discapacidad grave o mayor.


Palavras-chave: Dolor de la Región Lumbar,Facultades de Medicina,Estudiantes de Medicina,Dolor






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