Coluna / Columna v.19, n.2 /2020

ARTIGO ORIGINAL

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E A BIÓPSIA NO DIAGNÓSTICO DE ESPONDILODISCITE


CORRELATION BETWEEN FINDINGS IN MAGNETIC RESONANCE AND BIOPSY IN THE DIAGNOSIS OF SPONDYLODISCITIS


CORRELACIÓN ENTRE HALLAZGOS EN LA RESONANCIA MAGNÉTICA Y LA BIOPSIA EN EL DIAGNÓSTICO DE ESPONDILODISCITIS


GUSTAVO LUCIO BARBOSA DE QUEIROZ1 , ELOY DE AVILA FERNANDES2 , ANDRÉ SOUSA GARCIA1 , IGOR PELLUCCI PINTO1 , GABRIEL PARIS DE GODOY1 , DAVID DEL CURTO3 , RENATO HIROSHI SALVIONI UETA3 , EDUARDO BARROS PUERTAS3 , ADRIANA MACEDO DELL’AQUILA4


DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120201902220257



RESUMO

Objetivo
Correlacionar os achados de ressonância magnética (RNM) com o diagnóstico microbiológico e anatomopatológico de infecção na coluna vertebral.

Métodos
Estudo de coorte retrospectivo de revisão de prontuários online (laboratório, anatomopatológico e setor de diagnóstico por imagem) de pacientes com diagnóstico de espondilodiscite, submetidos ao exame de RNM da coluna vertebral e acompanhados pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo, entre janeiro de 2014 e julho de 2018.

Resultados
O agente etiológico mais comum encontrado foi o S. aureus (57%). A hemocultura mostrou-se positiva em 76% dos casos e 82% dos pacientes submetidos à biópsia apresentaram diagnóstico de espondilodiscite. A dor foi o achado clínico mais prevalente e a coluna lombossacra foi o sítio mais frequente de infecção. No exame de RNM, a presença de hipossinal em T1, hipersinal em T2/STIR e destruição das placas terminais foram identificados em quase todos os casos.

Conclusões
Não houve correlação direta dos achados na RNM com um agente etiológico específico na espondilodiscite. A hemocultura e a biópsia são ferramentas diagnósticas importantes que devem ser utilizadas para o diagnóstico preciso do agente infeccioso. Nível de evidência IV; Estudo diagnóstico.


Palavras-chave: Discite,Imagem por Ressonância Magnética,Biópsia,Coluna Vertebral,Hemocultura

ABSTRACT

Objective
To correlate magnetic resonance imaging (MRI) findings with the microbiological and anatomopathological diagnosis of spinal infection.

Methods
A retrospective, cohort review of online medical records (laboratory, anatomopathology and diagnostic imaging sector) of patients diagnosed with spondylodiscitis, who underwent a full spine MR scan between January 2014 and July 2018 at the Department of Orthopedics and Traumatology of the Universidade Federal de São Paulo.

Results
Staphylococcus aureus was the most commonly found etiological agent (57%). Blood culture was positive in 76% of cases and 82% of the patients who underwent biopsy had a spondylodiscitis diagnosis. Pain was the most prevalent clinical symptom and the lumbosacral spine was the most frequent site of infection. T1 hyposignal, T2/STIR hypersignal, and terminal plate destruction were verified in almost all MR scans.

Conclusions
No direct correlation was found between MR findings and any specific etiological agent. Blood culture and biopsy are important diagnostic tools that should be used for accurate diagnosis of the infectious agent


Keywords: Discitis,Magnetic Resonance Imaging,Biopsy,Spine,Blood Culture

Resumen

Objetivo
Correlacionar los hallazgos de resonancia magnética (RNM) con el diagnóstico microbiológico y anatomopatológico de infección de la columna vertebral.

Métodos
Un estudio de cohorte retrospectivo de revisión de prontuarios en línea (laboratorio, anatomopatológico y sector de diagnóstico por imagen) de pacientes con diagnóstico de espondilodiscitis, sometidos al examen de RNM de la columna vertebral y acompañados por el Departamento de Ortopedia y Traumatología de la Universidad Federal de São Paulo, entre enero de 2014 y julio de 2018.

Resultados
El agente etiológico más común encontrado fue el S. aureus (57%). El hemocultivo se mostró positivo en 76% de los casos y 82% de los pacientes sometidos a biopsia presentaron diagnóstico de espondilodiscitis. El dolor fue el hallazgo clínico más prevalente y la columna lumbosacra fue el sitio más frecuente de infección. En el examen de RNM, la presencia de hiposeñal en T1, hiperseñal en T2/STIR y destrucción de las placas terminales fueron identificadas en casi todos los casos.

Conclusiones
No hubo correlación directa de los hallazgos de la RNM con un agente etiológico específico en la espondilodiscitis. El hemocultivo y la biopsia son herramientas diagnósticas importantes, que deben ser utilizadas para el diagnóstico preciso del agente infeccioso. Nivel de evidencia IV; Estudio Diagnóstico.


Palavras-chave: Discitis,Imagen por Resonancia Magnética,Biopsia,Columna Vertebral,Cultivo de Sangre






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