RESUMO
Atualmente não existem diretrizes para o tratamento da osteoporose em cirurgia da
coluna vertebral. A taxa de complicações como afrouxamento de parafuso, cifose
da junção proximal, subsidência da gaiola e perda de redução nas fraturas é
alta. Objetivo: Avaliar o uso de teriparatida e/ou denosumabe no planejamento da
cirurgia da coluna vertebral em pacientes osteoporóticos com patologia
degenerativa, enfatizando a taxa de fusão, densidade mineral óssea e diminuição
de complicações. Método: Foi realizada uma busca sistemática em bases de dados
de referência médica para estudos comparativos de teriparatida e denosumabe em
cirurgia da coluna vertebral, a fim de avaliar fusão, soltura de parafuso,
densidade mineral óssea e diminuição da incidência de fraturas vertebrais. O
χ foi implementado
para a análise estatística, de acordo com PRISMA (2020). Resultado: A taxa de
fusão com teriparatida foi de 79,28% nos primeiros 6 meses IC 95% (OR 2,62) e
diminuiu a taxa de afrouxamento do parafuso 81,9% IC 95% (OR 0,6). O aumento da
densidade mineral óssea foi de 15,5% OR 1,49 (0,77 – 2,86) e a diminuição da
taxa de fratura vertebral atingiu 85,4% OR 0,5. Conclusões: A teriparatida e o
denosumabe devem ser considerados no planejamento espinhal perioperatório devido
à sua efetividade, sinergismo e baixos efeitos adversos, melhorando a densidade
mineral óssea e diminuir a taxa de complicações. Estudos clínicos, comparativos
e estatisticamente significativos são necessários para confirmar os achados.
Nível de Evidência II; Revisão Sistemática e Meta-análise.
ABSTRACT
Currently, there are no guidelines for treating osteoporosis in spinal surgery.
The rate of complications such as screw loosening, proximal junction kyphosis,
cage subsidence, and loss of reduction in fractures is high. Objective: To
evaluate the use of teriparatide and denosumab in planning spinal surgery in an
osteoporotic patient with degenerative pathology, emphasizing the fusion rate,
bone mineral density, and decreased complications. Method: A systematic search
was performed in medical reference databases for comparative studies of
teriparatide and denosumab in spinal surgery to evaluate fusion, screw
loosening, bone mineral density, and decrease in the incidence of vertebral
fractures. χ was implemented
for the statistical analysis, according to PRISMA (2020). Result: Fusion rate
with teriparatide was 79.28% in the first six months, 95% CI (OR 2.62) and
decreased screw loosening rate 81.9% 95% CI (OR 0.6). Increase in bone mineral
density 15.5% OR 1.49 (0.77 – 2.86) and decrease in vertebral fracture rate
85.4% OR 0.5. Conclusions: Teriparatide and denosumab should be considered in
perioperative spinal planning due to their effectiveness, synergism, and low
adverse effects; to improve bone mineral density and decrease the rate of
complications. Clinical, comparative, and statistically significant studies are
required to confirm this.
Resumen
Actualmente no existen pautas para el tratamiento de la osteoporosis en cirugía
espinal. La tasa de complicaciones como el aflojamiento de los tornillos, la
cifosis de la unión proximal, el hundimiento del aparato Ilizarov y la pérdida
de reducción de las fracturas es alta. Objetivo: Evaluar el uso de teriparatida
y/o denosumab en la planificación de la cirugía de columna en el paciente
osteoporótico con patología degenerativa haciendo hincapié en la tasa de fusión,
la densidad mineral ósea y la disminución de las complicaciones. Método: Se
realizó una búsqueda sistemática en bases de datos de referencia médica para
estudios comparativos de teriparatida y denosumab en cirugía espinal con el fin
de evaluar la fusión, el aflojamiento de tornillos, la densidad mineral ósea y
la disminución de la incidencia de fracturas vertebrales. χ se implementó para el análisis
estadístico, según PRISMA (2020). Resultado: La tasa de fusión con teriparatida
fue del 79,28% en los primeros 6 meses IC 95% (OR 2,62) y disminuyó la tasa de
aflojamiento del tornillo 81,9% IC 95% (OR 0,6). Aumento de la densidad mineral
ósea 15,5% O 1,49 (0,77 – 2,86) y disminución de la tasa de fractura vertebral
85,4% O 0,5. Conclusiones: La teriparatida y el denosumab deben ser considerados
en la planificación espinal perioperatoria debido a su efectividad, sinergismo y
bajos efectos adversos; con el fin de mejorar la densidad mineral ósea y
disminuir la tasa de complicaciones. Se requieren estudios clínicos,
comparativos y estadísticamente significativos para confirmarlo. Nivel de
Evidencia II; Revisión sistemática y metaanálisis.