Coluna / Columna v.15, n.03 /2016

ARTIGO ORIGINAL

HÉRNIA DE DISCO TORÁCICO: DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA POR VIA POSTERIOR À LA CARTE


THORACIC DISC HERNIATION: SURGICAL DECOMPRESSION BY POSTERIOR APPROACH A LA CARTE


HERNIA DE DISCO TORÁCICO: DESCOMPRESIÓN QUIRÚRGICA POR VÍA POSTERIOR A LA CARTA


MURILO TAVARES DAHER1 , PEDRO FELISBINO1 , ADRIANO PASSÁGLIA ESPERIDIÃO1 , BRENDA CRISTINA RIBEIRO ARAÚJO1 , ANDRÉ LUIZ PASSOS CARDOSO2 , WILSON ELOY PIMENTA2 , SÉRGIO DAHER1


DOI: http://dx.doi.org/



RESUMO

Objetivos:
Apresentar os resultados clínicos e radiográficos de pacientes com hérnia de disco torácico tratados pela via posterior com uma abordagem que variou de acordo com a localização e o tipo da hérnia (descompressão à la carte).

Métodos:
Foram avaliados treze pacientes (quatorze hérnias) tratados pela via posterior. Oito (61,5%) pacientes do sexo masculino e média de idade de 53 anos (34 a 81). A avaliação clínica foi realizada através de escala de Frankel e JOA modificada. Todos os pacientes foram submetidos à abordagem posterior, que foi realizada por facetectomia, via transpedicular, via transpedicular + ressecção parcial do corpo, costotransversectomia ou costotransversectomia + reconstrução com CAGE.

Resultados:
O tempo médio de seguimento foi de 2 anos e 6 meses (11 a 77 meses). Das 14 hérnias operadas, seis (43%) eram laterais, duas (14%) centrolaterais e seis (43%) centrais. Sete eram moles (50%) e sete calcificadas. A abordagem transfacetária foi realizada em cinco casos (36%), transpedicular em um caso (7%), transpedicular + ressecção parcial do corpo em quatro casos (29%), costotransversectomia em três casos (21%) e costotransversectomia + CAGE em um caso (7%). A grande maioria dos pacientes com hérnias laterais foi submetida a descompressão transfacetária (5/6) e nos casos de hérnia central ou centrolateral todos foram submetidos a descompressão mais ampla.

Conclusões:
A via posterior é segura e eficaz no tratamento da maioria dos casos de hérnia de disco torácico, devendo ser escolhida a melhor abordagem de acordo com a localização da hérnia, do seu tipo e da experiência do cirurgião.


Palavras-chave: Coluna vertebral,Deslocamento do disco intervertebral,Espondilose,Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas,Compressão da medula espinal

ABSTRACT

Objectives:
To present the clinical and radiographic results of patients with thoracic disc herniation treated by the posterior approach, according to location and type of hernia (à la carte).

Methods:
We evaluated thirteen patients (14 hernias) treated by the posterior approach. Eight (61.5%) patients were male and the mean age was 53 years (34-81). Clinical evaluation was performed by the Frankel and JOA modified scales. All the patients underwent the posterior approach, which was performed by facetectomy, transpedicular approach, transpedicular + partial body resection, costotransversectomy or costotransversectomy + reconstruction with CAGE.

Results:
The mean follow-up was 2 years and 6 months (11-77 months). Of the 14 operated hernias, six (43%) were lateral, 2 (14%) paramedian, and 6 (43%) central. Seven were soft (50%) and seven were calcified. The transfacet approach was carried out in 5 cases (36%), transpedicular in 1 case (7%), transpedicular + partial body resection in 4 (29%), costotransversectomy in 3 (21%), and costotransversectomy + CAGE in one case (7%). The majority of patients with lateral hernia (5/6) were subjected to transfacet decompression and in cases of central and paramedian hernias, all patients underwent decompression, which is more extensive.

Conclusions:
The posterior approach is safe and effective, and the best approach must be chosen based on location and type of the herniation and the surgeon's experience.


Keywords: Spine,Intervertebral disc displacement,Spondylosis,Evaluation of results of therapeutic interventions,Spinal cord compression

Resumen

Objetivos:
Presentar los resultados clínicos y radiográficos de pacientes con hernia de disco torácico tratada por la vía posterior con un abordaje que varió de acuerdo con la ubicación y tipo de hernia (descompresión a la carta).

Métodos:
Fueron evaluados trece pacientes (catorce hernias) tratados por vía posterior. Ocho (61,5%) pacientes eran hombres y la edad media de 53 años (34-81). La evaluación clínica se realizó mediante las escalas de Frankel y JOA modificada. Todos los pacientes fueron sometidos a abordaje posterior, que fue realizado por facetectomía, vía transpedicular, transpedicular + resección parcial del cuerpo, costotransversectomía o costotransversectomía + reconstrucción con CAGE.

Resultados:
La media de seguimiento fue de 2 años y 6 meses (11-77 meses). De las 14 hernias operadas, seis (43%) eran laterales, dos (14%) centro-laterales y seis (43%) centrales. Siete eran moles y siete calcificadas. El abordaje transfacetário se llevó a cabo en cinco casos (36%), el transpedicular en un caso (7%), transpedicular + resección parcial del cuerpo en cuatro casos (29%) costotransversectomía en tres casos (21%) y costotransversectomía + CAGE en un caso (7%). La gran mayoría (5/6) de los pacientes con hernias laterales se sometió a la descompresión transfacetária y en casos de hernia central o centro-lateral todos se sometieron a descompresión más extensa.

Conclusiones:
El abordaje posterior es seguro y eficaz en el tratamiento de la mayoría de los casos de hernia de disco torácico, y el mejor abordaje debe ser elegido de acuerdo con la ubicación y el tipo de la hernia y la experiencia del cirujano.


Palavras-chave: Columna vertebral,Desplazamiento del disco intervertebral,Espondilosis,Evaluación de resultados de intervenciones terapéuticas,Compresión de la médula espinal






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