DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120191801215074
RESUMO
Objetivo:
Analisar a evolução clínica, radiológica, indicações e complicações dos tipos de osteotomias em pacientes com desequilíbrio no equilíbrio sagital (ES), por uma cifose pós-traumática. O ES é o fio de prumo que vai do centro do corpo do C7 e permite reconhecer um mau alinhamento. Isso pode ser corrigido por osteotomia.
Métodos:
30 pacientes foram estudados com perda no ES por cifose pós-traumático entre Janeiro de 2014 e Dezembro de 2017. SPO, PSO e VCR foram realizados, em que foi avaliado o grau de cifose pré e pós-operatório, o questionário Oswestry foi aplicado para avaliar o grau de correção, dias de internação e sangramento transoperatório.
Resultados:
Idade: 50 anos d.s. 14, tempo de seguimento: 2-3 anos. Foram realizados 11 (36,7%) osteotomías de SP, 17 (56,7%) subtracção de pedículo e 2 (6,6%) vertebrectomias, a maioria das lesões foi encontrada entre os níveis de L1 e L2; complicações: deiscência da ferida operatória em 4 pacientes (13,3%) e infecção em 2 (6,6%). Tempo cirúrgico mínimo: 3 horas; Oswestry questionário: não houve diferença estatisticamente significativa no pré-operatório, no entanto, no pós-operatório, em 2 anos, há uma melhoria considerável.
Conclusão:
A utilização de osteotomias correctiva a nível vertebral, restaura o equilíbrio espinopélvico significativamente, alterados por diferentes patologias. Corrige em um único tempo cirúrgico o equilíbrio sagital, fazendo correções da 10° a 40°, dependendo do tipo de osteotomia, sendo um procedimento seguro e eficaz, que permite espinopélvico restaurar o equilíbrio, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
ABSTRACT
Objective:
To analyze the clinical and radiological evolution, indications and complications of the types of osteotomies in patients with disturbed sagittal balance (SB) resulting from post-traumatic kyphosis. The SB can be measured with a plumb line from the center of the body of C7 to S1, which allows recognizing the misalignment. The imbalance can be corrected by osteotomy.
Methods:
Thirty patients with SB loss due to post-traumatic kyphosis were studied from January 2014 to December 2017. SPO, PSO and VCR were performed to evaluate the degree of kyphosis before and after surgery, the Oswestry questionnaire was applied and the degree of correction, the days of hospital stay and transoperative bleeding were assessed.
Results:
Age, 50 years, SD = 14, follow-up time: 2-3 years. We performed 11 (36.7%) osteotomies of S-P, 17 (56.7%) pedicle subtractions and 2 (6.6%) vertebrectomies. Most of the lesions were found between levels L1 and L2; the complications were dehiscence of the surgical wound in 4 patients (13.3%) and infection in 2 (6.6%). The minimum surgical time was 3 hours; the Oswestry questionnaire did not showed statistically significant difference during the preoperative period, however, considerable improvement was observed 2 years after surgery.
Conclusions:
The use of corrective vertebral osteotomies significantly re-establishes the spinopelvic balance altered by different pathologies. It allows correcting in a single surgery the sagittal balance, achieving corrections from 10° to 40°, depending on the type of osteotomy performed, being a safe and effective procedure, which allows to restore the spinopelvic balance, improving the quality of life of the patients.
Resumen
Objetivo:
Analizar la evolución clínica y radiológica, indicaciones y complicaciones de los tipos de osteotomías en pacientes con desequilibro del balance sagital (BS) resultante de cifosis postraumática. El BS se puede medir con una línea de plomada desde el centro del cuerpo de C7 hasta S1, que permite reconocer la mala alineación. El desequilibrio puede ser corregido mediante osteotomía.
Métodos:
Se estudiaron 30 pacientes con pérdida del BS por cifosis postraumática en el período de enero 2014 a diciembre 2017. Se realizaron SPO, PSO y VCR para evaluar el grado de cifosis pre y postquirúrgica, se aplicó el cuestionario de Oswestry, se valoró el grado de corrección, los días de estancia hospitalaria y el sangrado transoperatorio.
Resultados:
Edad, 50 años, DE = 14, tiempo de seguimiento, 2-3 años. Se realizaron 11 (36,7%) Osteotomias de Smith-Petersen, 17 (56,7%) sustracciones pediculares y 2 (6,6%) vertebrectomías. La mayoría de las lesiones se encontró entre los niveles L1 y L2; las complicaciones fueron dehiscencia de la herida quirúrgica en 4 pacientes (13,3%) e infección en 2 (6,6%). El tiempo quirúrgico mínimo fue de 3 horas; el Cuestionario de Oswestry no presentó diferencia estadísticamente significativa durante el preoperatorio, sin embargo, a los 2 años postoperatorios se observa mejoría considerable.
Conclusiones:
El uso de osteotomías vertebrales correctoras restablece significativamente el equilibrio espinopélvico alterado por diferentes patologías. Permite corregir en un solo tiempo quirúrgico el balance sagital, logrando correcciones de 10° a 40°, dependiendo del tipo de osteotomía realizada, siendo un procedimiento seguro y efectivo, que permite restaurar el equilibrio espinopélvico, mejorando la calidad de vida de los pacientes.