Coluna / Columna v.18, n.1 /2019

ARTIGO DE REVISÃO

SÉRIE DE CASOS DE 19 PACIENTES OPERADOS PARA ESCOLIOSE SEVERA E DIASTEMATOMIELIA


STUDY DESIGN: CASE SERIES OF 19 PATIENTS OPERATED FOR SEVERE SCOLIOSIS AND DIASTEMATOMYELIA


DISEÑO DEL ESTUDIO: SERIE DE CASOS DE 19 PACIENTES OPERADOS POR ESCOLIOSIS GRAVE Y DIASTEMATOMIELIA


Mikhail Vitalievich Mikhaylovskiy , Jean Dubousset1 , Vjacheslav Victorovtch Novikov1 , Alexander Sergeevich Vasyura1 , Inga Gennadievna Udalova1 , Mikhail Anatolievich Sadovoi1

1 Tsiv'yan Novosibirsk Research Institute of Traumatology and Orthopedics

DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120191801201849



RESUMO

Objetivo:
A diastematomielia é uma má formação rara da espinha dorsal e medula congênita, quando a medula espinhal é dividida em duas partes pelo septo ósseo ou fibroso. A incidência de diastematomielia em pacientes com formas mais graves de escoliose congênita é muito maior do que a incidência geral em uma população. Ao realizar cirurgias para corrigir deformidades escolióticas, surge a questão sobre a escolha de uma estratégia para o manuseio do septo. Uma resposta inequívoca à essa questão não existe, pois a doença é muito rara e heterogênea. O objetivo foi resumir os dados sobre diferentes estratégias cirúrgicas para detecção da diastematomielia.

Métodos:
Revisão de literatura e análise retrospectiva de nossos próprios dados clínicos.

Resultados:
Apresentamos nossa própria experiência no tratamento de 19 pacientes com diastematomielia e escoliose congênita grave. Transtorno de postura foi corrigido em todos os casos; em nenhum dos casos o septo foi removido. Correção significativa foi alcançada para todos os pacientes e nenhuma complicação neurológica foi observada a curto e longo prazo de acompanhamento.

Conclusões:
A não remoção cirúrgica do esporão permite obter uma compensação e ter a falta de complicações neurológicas, tanto no período pós-operatório imediato quanto a longo prazo (mais de 2 anos) de acompanhamento. .


Palavras-chave: Diastematomielia,Escoliose,Cirurgia

ABSTRACT

Objective:
Diastematomyelia is a rare congenital spine and spinal cord malformation in which the spinal cord is divided into two parts by the osseous or fibrous septum. The incidence of diastematomyelia in patients with the most severe forms of congenital scoliosis is much higher than its general incidence in the population. When performing surgeries to correct scoliotic deformities, the question arises regarding the choice of a strategy for managing the septum. An unambiguous answer to this question does not exist, since the disease is very rare and heterogeneous. The aim was to summarize the data on different surgical strategies for detecting diastematomyelia.

Methods:
Literature review and retrospective analysis of our own clinical data.

Results:
We present our own experience of treating 19 patients with diastematomyelia and severe congenital scoliosis. Posture disorder was corrected in all cases; the septum was removed in none of the cases. Significant correction was achieved for all patients, and no neurological complications were observed in the short- and long-term follow-up.

Conclusions:
Surgical nonremoval of the spur enables compensation to be achieved, without neurological complications either in the immediate postoperative period or in the long-term (more than 2 years) follow-up. .


Keywords: Diastematomyelia,Scoliosis,Surgery

Resumen

Objetivo:
La diastematomielia es una malformación congénita rara de la columna vertebral y la médula espinal en la cual la médula espinal se divide en dos partes por el tabique óseo o fibroso. La incidencia de diastematomielia en pacientes con las formas más graves de escoliosis congénita es mucho mayor que su incidencia general en una población. Cuando se realizan cirugías para corregir deformidades escolióticas, surge la pregunta con respecto a la elección de una estrategia para el manejo del tabique. No existe una respuesta inequívoca a esta pregunta, ya que la enfermedad es muy rara y heterogénea. El objetivo fue resumir los datos sobre diferentes estrategias quirúrgicas para la detección de diastematomielia.

Métodos:
Revisión de la literatura y análisis retrospectivo de nuestros propios datos clínicos.

Resultados:
Presentamos nuestra propia experiencia en el tratamiento de 19 pacientes con diastematomielia y escoliosis congénita grave. El trastorno postural fue corregido en todos los casos. El tabique no fue removido en ninguno de los casos. Se logró una corrección significativa en todos los pacientes y no se observaron complicaciones neurológicas en el seguimiento a corto y largo plazo.

Conclusiones:
La no remoción quirúrgica del espolón permite lograr una compensación sin complicaciones neurológicas, ya sea en el postoperatorio inmediato o en el seguimiento a largo plazo (más de 2 años). .


Palavras-chave: Diastematomielia,Escoliosis,Cirugía






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