Lendl do Vale Mendonça , René Kusabara2 , Fabio Mastromauro de Oliveira2 , Yoshinobu Nagasse2 , Iberê Ribeiro2 , Clóvis Yamazato2 , Eduardo Soares de Souza1
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120191801163218
RESUMO
A fixação sacropélvica surgiu como uma necessidade de proteção à instrumentação sacral em construções longas, devido as falhas na interface implante- osso, e ao tratamento de doenças, nas quais não há possibilidades de fixação sacral, como infecções e tumores. Devido às dificuldades anatômicas e à complexa biomecânica espino-pélvica, diversas técnicas foram criadas. a fixação através de parafusos ilíacos se tornou, através de diversos estudos, uma técnica consagrada, minimizando complicações frequentes, como pseudoartrose e falha do implante. Porém, esta possui desvantagens, como fratura da asa do ilíaco e lesão cutânea decorrente de proeminência dos materiais. Esse estudo se destina a revisar, de uma forma abrangente, a literatura acerca da técnica, levando-se em consideração aspectos relevantes para o seu melhor conhecimento e aplicação.
ABSTRACT
Sacropelvic fixation arose from the need to protect the sacral instrumentation in long constructions, due to failures in the implant-bone interface and the treatment of diseases in which there is no possibilities of sacral fixation such as infections and tumors. Due to anatomic difficulties and the complex spinopelvic biomechanics several techniques were developed. The fixation with iliac screws has become according to multiple studies, a well-established technique that minimizes frequent complications such as pseudoarthrosis and implant failure. However, it has disadvantages such as iliac wing fracture and skin lesions due to the protrusion of materials. The present study aims to comprehensively review the literature on the technique taking into account relevant aspects to its better knowledge and application.
Resumen
La fijación sacropélvica surgió como una necesidad de proteger la instrumentación del sacro en construcciones largas, debido a fallas en la interfaz implante-hueso y al tratamiento de enfermedades en las que no hay posibilidades de fijación del sacro, como infecciones y tumores. Debido a las dificultades anatómicas y a la compleja biomecánica espinopélvica, se desarrollaron varias técnicas. La fijación con tornillos ilíacos se ha convertido, de acuerdo con diversos estudios, en una técnica bien establecida que minimiza complicaciones frecuentes como pseudoartrosis y falla del implante. Sin embargo, tiene desventajas, como fractura del ala ilíaca y lesiones de la piel debido a la prominencia de los materiales. Este estudio se destina a revisar de forma amplia la literatura acerca de la técnica, teniendo en cuenta aspectos relevantes para su mejor conocimiento y aplicación.