, GUILHERME COUTO DE OLIVEIRA
, ALAM CAMPOS MAYRINK
, HAROLDO OLIVEIRA DE FREITAS
, JEFFERSON SOARES LEAL
, MARIANA MAIA LEMOS BARRETO
, HENRIQUE ELIAS DARMSTADTER
, MARCO ANTONIO PERCOPE DE ANDRADE 
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120252402292092
RESUMO:
Objetivo:
Avaliar a confiabilidade inter e intraobservador dos métodos de Osebold,
Maloney e Allen e Ferguson para avaliação da obliquidade pélvica usadas em
pacientes diagnosticados com escoliose idiopática do adolescente (EIA).
Métodos:
Foi realizado um estudo de confiabilidade de três métodos de avaliação da
obliquidade pélvica em 148 pacientes com EIA selecionados aleatoriamente. Os
métodos empregados para mensuração da obliquidade pélvica foram os de
Osebold, Maloney e Allen e Ferguson. O Coeficiente de Correlação Intraclasse
(ICC) inter e intraobservador foi calculcado para cada um dos métodos como
medida da confiabilidade.
Resultados:
A média aferida por cada método foi de 2,42° para Osebold, 2,5° para Maloney
e 8,14° para Allen e Ferguson. Nas duas primeiras técnicas, não houve
diferenças significativas nas avaliações interobservadores. No entanto, a
escala Allen e Ferguson apresentou diferenças significativas. Na avaliação
da confiabilidade intraobeservador para os métodos de Osebold, Maloney e
Allen e Fergunson dados pelos valores médios dos ICC foram respectivamente:
0,918 [IC 95% = 0,807 - 0,965]; 0,825 [IC 95% = 0,727 - 0,905] e 0,805 [IC
95% = 0,645 - 0,899]. Na avaliação interobeservador foram respectivamente:
0,937 [IC 95% = 0,887 - 0,967]; 0,911 [IC 95% = 0,860 - 0,942] e 0,751 [IC
95% = 0,114 - 0,906]. A análise de concordância intraobservador (ICC) foi
excelente para as escalas Osebold e Maloney, enquanto a Allen e Ferguson
exibiu um nível de concordância inferior.
Conclusões:
Os três métodos apresentaram entre boa e excelente confiabilidade na
avaliação da obliquidadade pélvica na EIA. O método de Osebold, entretanto,
foi o que apresentou melhor desempenho nas análises intraobservador e
interobservador.
ABSTRACT
Objective:
To evaluate the inter- and intraobserver reliability of the Osebold, Maloney,
and the Allen and Ferguson methods for evaluating pelvic obliquity in
patients diagnosed with adolescent idiopathic scoliosis (AIS).
Methods:
A reliability study of three methods of pelvic obliquity assessment was
conducted in 148 randomly selected patients with AIS. The methods used to
measure pelvic obliquity were those of Osebold, Maloney and Allen and
Ferguson. The inter- and intraobserver Intraclass Correlation Coefficient
(ICC) was calculated for each method as a reliability measure.
Results:
The mean measured by each method was 2.42° for Osebold, 2.5° for Maloney, and
8.14° for Allen and Ferguson. There were no significant differences in the
interobserver evaluations in the first two techniques. However, the Allen
and Ferguson scales showed significant differences. The following methods
were respectively: 0.918 [95% CI = 0.807 - 0.965]; 0.825 [95% CI = 0.727 -
0.905] and 0.805 [95% CI = 0.645 - 0.899]. In the interpatient evaluation,
the following were, respectively: 0.937 [95% CI = 0.887 - 0.967]; 0.911 [95%
CI = 0.860 - 0.942] and 0.751 [95% CI = 0.114 - 0.906]. The intraobserver
agreement analysis (ICC) was excellent for the Osebold and Maloney scales,
while the Allen and Ferguson scales exhibited a lower level of
agreement.
Conclusions:
The three methods showed good or excellent reliability in evaluating pelvic
obliquity in AIS. The Osebold method, however, presented the best
performance in the intraobserver and interobserver analyses.
Resumen:
Objetivo:
Evaluar la fiabilidad inter e intraobservador de los métodos de Osebold,
Maloney y Allen y Ferguson para la evaluación de la oblicuidad pélvica
utilizados en pacientes con diagnóstico de escoliosis idiopática del
adolescente (EIA).
Métodos:
Se realizó un estudio de fiabilidad de tres métodos de evaluación de la
oblicuidad pélvica en 148 pacientes con EIA seleccionados aleatoriamente.
Los métodos utilizados para medir la oblicuidad pélvica fueron los de
Osebold, Maloney y Allen y Ferguson. Se calculó el Coeficiente de
Correlación Intraclase (CCI) inter e intraobservador para cada uno de los
métodos como medida de fiabilidad.
Resultados:
La media medida por cada método fue de 2,42° para Osebold, 2,5° para Maloney
y 8,14° para Allen y Ferguson. En las dos primeras técnicas no hubo
diferencias significativas en las evaluaciones interobservador. Sin embargo,
la escala de Allen y Ferguson mostró diferencias significativas. Los
siguientes métodos fueron, respectivamente: 0,918 [IC 95% = 0,807 - 0,965];
0,825 [IC del 95% = 0,727 - 0,905] y 0,805 [IC del 95% = 0,645 - 0,899]. En
la evaluación interpaciente, fueron, respectivamente: 0,937 [IC 95% = 0,887
- 0,967]; 0,911 [IC 95% = 0,860 - 0,942] y 0,751 [IC 95% = 0,114 - 0,906].
El análisis de concordancia intraobservador (CCI) fue excelente para las
escalas de Osebold y Maloney, mientras que las escalas de Allen y Ferguson
mostraron un menor nivel de concordancia.
Conclusiones:
Los tres métodos mostraron buena o excelente confiabilidad en la evaluación
de la oblicuidad pélvica en el SIA. El método Osebold, sin embargo, fue el
que presentó el mejor desempeño en los análisis intraobservador e
interobservador.