MARCELO PAULO MELO DE SOUZA1 , ANDRÉ FLAVIO FREIRE PEREIRA1 , TULIO ALBUQUERQUE DE MOURA RANGEL1 , RODRIGO CASTRO DE MEDEIROS1 , LUCIANO TEMPORAL BORGES CABRAL1 , MARCUS ANDRÉ COSTA FERREIRA1 , ANTONIO REINALDO DE SOUSA1
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120201901224075
RESUMO
Objetivo
Determinar se há diferença estatisticamente significativa na flexibilidade das curvas na escoliose idiopática do adolescente (EIA), ao utilizar radiografias em inclinação lateral em decúbito supino ou prono.
Métodos
Foram avaliados 19 pacientes com EIA, em espera de cirurgia. Os pacientes realizaram radiografias em incidências anteroposterior em ortostase, inclinações laterais direita e esquerda em decúbito prono e supino. Realizou-se a comparação entre o decúbito prono e supino através das taxas de flexibilidade das curvas aferidas em cada posição.
Resultados
A taxa de flexibilidade média aferida, quando realizadas as inclinações laterais com o paciente em posição supino, foi de 54,4% ± 38,8% na curva torácica proximal, 45,8% ± 15,6% na curva torácica principal e 80,5% ± 20,7% na curva toracolombar/lombar. Quando realizadas as inclinações laterais com o paciente em posição prono, observou-se taxa de flexibilidade média de 66,4% ± 34,3% na curva torácica proximal, 50,1% ± 12,8% na curva torácica principal e 80,6% ± 19,0% na curva toracolombar/lombar.
Conclusão
O presente estudo não encontrou diferença com significância estatística nas taxas de flexibilidade das curvas nas posições prono e supino, sugerindo que os dois métodos radiográficos analisados são semelhantes na avaliação da flexibilidade das curvas na escoliose idiopática do adolescente. Nível de evidência II; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com padrão de referência “ouro” aplicado).
ABSTRACT
Objective
To determine if there is a statistically significant difference in the flexibility of the curves in the adolescent idiopathic scoliosis (AIS) by using lateral inclination radiographs in supine or prone decubitus.
Methods
We evaluated 19 patients with AIS, waiting for surgery. Radiographs of the patients were performed in orthostatic anteroposterior incidences and right and left lateral inclinations in prone and supine decubitus. The comparison between prone and supine decubitus was performed through the flexibility rates of the curves measured in each position.
Results
The mean flexibility rates measured in lateral inclination radiographs with the patient in the supine position were 54.4% ± 38.8% in the proximal thoracic curve, 45.8% ± 15.6% in the main thoracic curve, and 80.5% ± 20.7% in the thoracolumbar / lumbar curve. When the lateral inclination radiographs were performed with the patient in the prone position, we observed mean flexibility rates of 66.4% ± 34.3% in the proximal thoracic curve, 50.1% ± 12.8% in the main thoracic curve, and 80.6% ± 19.0% in the thoracolumbar / lumbar curve.
Conclusion
This present study did not find a statistically significant difference between the flexibility rates of the curves in the prone and supine positions, suggesting that the two radiographic methods analyzed are similar in the evaluation of the flexibility of the curves in adolescent idiopathic scoliosis.
Resumen
Objetivo
Determinar si hay diferencia estadísticamente significativa en la flexibilidad de las curvas en la escoliosis idiopática del adolescente (EIA), al utilizar radiografías en inclinación lateral en decúbito supino o prono.
Métodos
Se evaluaron 19 pacientes con EIA, en espera de cirugía. Los pacientes realizaron radiografías en incidencias anteroposterior en ortostasis, inclinaciones laterales derecha e izquierda en decúbito prono y supino. Se realizó la comparación entre el decúbito prono y supino a través de las tasas de flexibilidad de las curvas medidas en cada posición.
Resultados
La tasa de flexibilidad promedio medida, cuando se realizaron las inclinaciones laterales con el paciente en posición supino, fue de 54,4% ± 38,8% en la curva torácica proximal, 45,8% ± 15,6% en la curva torácica principal, y 80,5% ± 20,7% en la curva toracolumbar/lumbar. Cuando se realizaron las inclinaciones laterales con el paciente en posición prono, se observ tasa de flexibilidad promedio de 66,4% ± 34,3% en la curva torcica proximal, 50,1% ± 12,8% en la curva torácica principal, y 80,6% ± 19,0% en la curva toracolumbar/lumbar.
Conclusión
El presente estudio no encontró diferencia con significancia estadística en las tasas de flexibilidad de las curvas en las posiciones prono y supino, sugiriendo que los dos métodos radiográficos analizados son semejantes en la evaluación de la flexibilidad de las curvas en la escoliosis idiopática del adolescente. Nivel de evidencia II; Desarrollo de criterios diagnósticos en pacientes consecutivos (con el estándar de referencia “oro” aplicado).