Coluna / Columna v.21, n.1 /2022

ARTIGO ORIGINAL

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA E DO TEMPO NA POSIÇÃO SENTADA NO QUADRO DE LOMBALGIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS


INFLUENCE OF PHYSICAL ACTIVITY AND TIME IN THE SITTING POSITION ON THE CONDITION OF LOW BACK PAIN AMONG UNIVERSITY STUDENTS


INFLUENCIA DE LA ACTIVIDAD FÍSICA Y DEL TIEMPO EN LA POSICIÓN SENTADA EN EL DOLOR DE LA REGIÓN LUMBAR EN ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS


Douglas Rafael Lopes Eloi1 , Paulo Roberto Veiga Quemelo2 , Milena Nunes Alves de Sousa1


DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120222101253794



RESUMO

Objetivo:
Verificar a influência do sedentarismo e da atividade física na prevalência e no quadro de dor lombar em estudantes de medicina em instituição de ensino superior.

Métodos:
Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 220 estudantes. Os dados foram coletados entre janeiro e fevereiro de 2021, a partir do Questionário de Incapacidade Roland-Morris. Os dados foram analisados no software IBM SPSS. Foram aceitos como estatisticamente significativo os valores de p ≤ 0,05.

Resultados:
Do total de participantes, 65% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 24,19 anos e predominância de estudantes no ciclo clínico foi 60,9%. Do total, 75,9% (n = 167) afirmaram realizar atividades físicas e 28,2% (n = 62) responderam que passam entre 7-10 horas sentados, estudando. A prevalência de lombalgia foi alta (84,1%; n = 185), porém, apenas 1,5% (n = 3) com pontuações indicativas de incapacidade funcional. As mulheres (Média = 5,07, DP = 0,35) apresentaram maior incapacidade funcional do que os homens (Média = 3,33, DP = 0,35; p = 0,008). Os sedentários apresentaram maior incapacidade (Média = 5,79, DP = 4,55) do que os estudantes ativos (Média = 4,04, DP = 3,62; p = 0,007); os indivíduos que passaram mais de 7 horas por dia sentados apresentaram também maior pontuação (p = 0,02).

Conclusões:
Os achados indicaram significativa prevalência autorreferida de lombalgia entre os estudantes de medicina, com maior incapacidade funcional nos indivíduos do sexo feminino, sedentários e que permaneciam mais de 7 horas por dia sentados.


Palavras-chave: Sedentarismo,Dor Lombar,Prevalência,Atividade FÍsica

ABSTRACT

Objective:
To verify the influence of sedentary behavior and physical activity on the prevalence and situation of low back pain in medical students at a higher education institution.

Methods:
Cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with 220 students. Data were collected between January and February 2021, using the Roland-Morris Disability Questionnaire. Data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences Program. Values of p ≤ 0.05 were accepted as statistically significant.

Results:
Sixty-five percent of the participants were female, the average student age was 24.19 years, and a predominance of students were in the clinical cycle (60.9%). Of the total sample, 75.9% (n=167) stated that they performed physical activities and 28.2% (n=62) responded that they spend between 7-10 hours sitting studying. The prevalence of low back pain was high (84.1%; n=185), however, only 1.5% (n=3) had scores indicative of functional disability. Women (Mean=5.07, SD=0.35) had greater functional disability than men (Mean=3.33, SD=0.35; p=0.008). Sedentary students had greater disability (Mean=5.79, SD=4.55) than active students (Mean=4.04, SD=3.62; p=0.007); individuals who spent more than 7 hours a day sitting also had higher scores (p=0.02).

Conclusion:
The findings indicated a significant self-reported prevalence of low back pain among medical students, with greater functional disability in females, sedentary individuals, and those who sat for more than 7 hours a day. .


Keywords: Sedentary Behavior,Low Back Pain,Prevalence,Physical Activity

Resumen

Objetivo:
Verificar la influencia del sedentarismo y la actividad física en la prevalencia y el estado del dolor de la región lumbar en estudiantes de medicina de una institución de educación superior.

Métodos:
Estudio transversal con enfoque cuantitativo, realizado con 220 alumnos. Los datos se recopilaron entre enero y febrero de 2021 mediante el Cuestionario de Discapacidad de Roland-Morris. Los datos se analizaron con el software IBM SPSS.. Se aceptaron valores de p ≤ 0,05 como estadísticamente significativos.

Resultados:
Del total de participantes, el 65% eran mujeres, la edad promedio fue de 24,19 años y el predominio de estudiantes en el ciclo clínico era del 60,9%.Del total, el 75,9% (n=167) afirmó que realizaba actividades físicas y el 28,2% (n=62) respondió que pasa entre 7 y 10 horas estudiando sentado. La prevalencia de dolor lumbar fue alta (84,1%; n=185); sin embargo, sólo el 1,5% (n=3) con puntuaciones que indicaban discapacidad funcional. Las mujeres (Media=5,07, DE=0,35) presentaron una mayor discapacidad funcional que los hombres (Media=3,33, DE=0,35; p=0,008). Los individuos sedentarios presentaron mayor discapacidad (Media=5,79, DE=4,55) que los estudiantes activos (Media=4,04, DE=3,62; p=0,007); los individuos que pasaban más de 7 horas al día sentados también presentaron puntuaciones más altas (p=0,02).

Conclusión:
Los hallazgos indicaron una prevalencia significativa de dolor lumbar autoinformado entre los estudiantes de medicina, con una mayor discapacidad funcional en las mujeres, los individuos sedentarios y los que pasaban más de 7 horas al día sentados.


Palavras-chave: Conducta Sedentaria,Dolor de la Región Lumbar,Prevalencia,Actividad Física






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