Coluna / Columna v.16, n.02 /2017

ARTIGO ORIGINAL

RESULTADOS FUNCIONAIS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL


FUNCTIONAL RESULTS OF SURGICAL TREATMENT OF CERVICAL SPONDYLOTIC MYELOPATHY


RESULTADOS FUNCIONALES DEL TRATAMIENTO QUIRÚRGICO DE LA MIELOPATÍA CERVICAL ESPONDILÓTICA


MARVIN JESUALDO VARGAS UH1 , AMADO GONZÁLEZ MOGA1 , HUGO SANTOS BENITEZ1 , GABRIEL HUERTA HERNANDEZ1 , JUAN ENRIQUE GUZMÁN CARRANZA1

1 . Department of Spine Surgery, Centro Médico ISSEMyM Ecatepec, Estado de México, México.

DOI: http://dx.doi.org/



RESUMO

Objetivo:
Analisar o resultado funcional do tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical.

Métodos:
Estudo retrospectivo envolvendo 34 pacientes com MEC submetidos a cirurgia de janeiro de 2014 a junho 2015. O estado neurológico foi avaliado utilizando as escalas de Nurick e da Japanese Orthopaedic Association modificada (mJOA) no pré-operatório e aos 12 meses. Sexo, idade, tempo de evolução, níveis cervicais afetados, via de acesso cirúrgico e sinal de hiperintensidade na ressonância magnética ponderada em T2 também foram avaliados.

Resultados:
Foram incluídos 14 homens e 20 mulheres. A média de idade foi 58,12 anos. O tempo médio de progressão foi 12,38 meses. O estado neurológico pré-operatório por mJOA foi leve em 2 pacientes, moderado em 16 e grave em 16, com média de 11,44 pontos. O Nurick pré-operatório foi de grau II em 14 pacientes, grau III em 8, grau IV em 10 e grau V en 2. O sinal de hiperintensidade em T2 foi documentado em 18 pacientes (52,9%). O resultado funcional de acordo com a taxa de recuperação mJOA foi bom em 15 pacientes (44,1%) e ruim em 19 (55,9%); o grau de recuperação de Nurick foi bom em 20 (58,8%) e ruim em 14 (41,2%).

Conclusões:
A cirurgia descompressiva da medula espinal demonstrou ser eficaz no tratamento de mielopatia espondilótica cervical em pacientes bem selecionados. Embora se sugira que há certos fatores que se correlacionam com o resultado funcional, acreditamos que mais estudos prospectivos e randomizados devem ser conduzidos para esclarecer esta hipótese.


Palavras-chave: Compressão da medula espinal,Espondilose cervical,Mielopatia,Descompressão cirúrgica.

ABSTRACT

Objective:
To analyze the functional outcome of surgical treatment of cervical spondylotic myelopathy.

Methods:
A retrospective study involving 34 patients with CSM, operated from January 2014 to June 2015. The neurological status was assessed using the Nurick and modified Japanese Orthopedic Association (mJOA) scales preoperatively and at 12 months. Sex, age, time of evolution, affected cervical levels, surgical approach and T2-weighted magnetic resonance hyperintense signal were also evaluated.

Results:
A total of 14 men and 20 women participated. The mean age was 58.12 years. The average progression time was 12.38 months. The preoperative neurological state by mJOA was mild in 2 patients, moderate in 16 and severe in 16, with a mean of 11.44 points. The preoperative Nurick was grade II in 14 patients, grade III in 8, grade IV in 10 and grade V in 2. The T2-weighted hyperintense signal was documented in 18 patients (52.9%). The functional outcome according to the mJOA recovery rate was good in 15 patients (44.1%) and poor in 19 (55.9%). The degree of Nurick recovery was good in 20 (58.8%) and poor in 14 (41.2%).

Conclusions:
Decompressive surgery of the spinal cord has been shown to be effective in the treatment of cervical spondylotic myelopathy in well-selected patients. Although it is suggested that there are certain factors that correlate with functional outcome, we believe that more prospective randomized studies should be conducted to clarify this hypothesis.


Keywords: Spinal cord compression,Cervical spondylosis,Myelopathy,Decompression surgical.

Resumen

Objetivo:
Analizar el resultado funcional del tratamiento quirúrgico de la mielopatía cervical espondilótica.

Métodos:
Se realizó un estudio retrospectivo que incluyó 34 pacientes con MCE, intervenidos de enero 2014 a junio 2015. Se evaluó el estado neurológico utilizando las escalas de Nurick y de la Japanese Orthopaedic Association modificada (mJOA) en el período preoperatorio y a los 12 meses. Sexo, edad, tiempo de evolución, niveles cervicales afectados, abordaje quirúrgico y el signo de hiperintensidad en IRM potenciada en T2 también fueron evaluados.

Resultados:
Se intervinieron 14 hombres y 20 mujeres. La edad promedio fue 58,12 años. El tiempo de evolución promedio fue de 12,38 meses. El estado neurológico preoperatorio mJOA fue leve en 2 pacientes, moderado en 16 y severo en 16, con promedio de 11,44 puntos. El Nurick preoperatorio fue grado II en 14 pacientes, grado III en 8, grado IV en 10 y grado V en 2. El signo de hiperintensidad en T2 se documentó en 18 pacientes (52,9%). El resultado funcional según la tasa de recuperación mJOA fue bueno en 15 pacientes (44,1%) y malo en 19 (55,9%); según el grado de recuperación de Nurick fue bueno en 20 (58,8%) y malo en 14 (41,2%).

Conclusiones:
La cirugía descompresiva de la medula espinal ha mostrado ser efectiva en el tratamiento de la mielopatía cervical espondilótica en pacientes bien seleccionados. Aunque se sugiere que existen ciertos factores que se correlacionan con el resultado funcional, creemos que deberían realizarse más estudios prospectivos y randomizados para aclarar ésta hipótesis.


Palavras-chave: Compresión de la médula espinal,Espondilosis cervical,Mielopatía,Descompresión quirúrgica.






Indexadores