Coluna / Columna v.20, n.4 /2021

ARTIGO ORIGINAL

EPIDEMIOLOGIA DAS FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL EM HOSPITAL DE SÃO PAULO NO BIÊNIO 2017-2018


EPIDEMIOLOGY OF VERTEBRAL SPINE FRACTURES IN A HOSPITAL IN SÃO PAULO IN THE TWO-YEAR PERIOD 2017-2018


EPIDEMIOLOGÍA DE LAS FRACTURAS DE LA COLUMNA VERTEBRAL EN UN HOSPITAL DE SÃO PAULO EN EL PERÍODO DE 2017-2018


Guilherme Henrique Ricardo da Costa1 , João Victor Bohana e Silva1 , Pedro Araújo Petersen1 , Raphael Martus Marcon1 , Alexandre Fogaça Cristante1


DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120212004250135



RESUMO

Objetivos:
Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes com fraturas da coluna vertebral no período de dois anos (2017 e 2018) em hospital quaternário da cidade de São Paulo.

Métodos:
Foi realizado um estudo transversal mediante análise dos prontuários eletrônicos de pacientes atendidos pelo grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia no Pronto Socorro de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo nos anos de 2017 e 2018.

Resultados:
Um total de 185 pacientes foram avaliados ao longo de dois anos. O sexo masculino foi predominante na avaliação (69,19%), e a média de idade dos pacientes de foi de 43,95 anos. Os mecanismos de trauma mais comuns foram queda de altura (45,95%) e acidentes de trânsito (29,73%). A coluna cervical, acometida em 28,65%, foi a mais afetada, seguida pela região toracolombar (26,56%). A maioria dos pacientes não apresentava déficits no momento inicial (71,89%) e 54,05% dos pacientes foram submetidos a cirurgia para o tratamento.

Conclusão:
A maioria dos traumas envolvendo a coluna vertebral acometem a população economicamente ativa (dos 20 aos 60 anos), com predomínio no sexo masculino. A maioria das lesões ocorreram na região cervical, que é a região mais comumente associada a traumas graves e lesões neurológicas. Este estudo pode ajudar a planejar estratégias de prevenção e precaução dos traumas da coluna vertebral. .


Palavras-chave: Fraturas da Coluna Vertebral,Traumas da Medula Espinal,Déficits Neurológicos,Epidemiologia,Coluna Vertebral

ABSTRACT

Objectives:
To evaluate the epidemiological profile of patients with spinal fractures over a two-year period (2017 and 2018) in a quaternary hospital in the city of São Paulo.

Methods:
A cross-sectional study was carried out through the analysis of the electronic medical records of patients treated by the Spine group of the Department of Orthopedics and Traumatology at the Orthopedics and Traumatology Emergency Room of Hospital das Clínicas de São Paulo in the years 2017 and 2018.

Results:
A total of 185 patients were evaluated over two years. Males were the gender most frequently evaluated (69.19%), and the mean patient age was 43.95 years. The most common trauma mechanisms were falls from a height (45.95%) and traffic accidents (29.73%). The cervical spine, affected in 28.65%, was the most affected region, followed by the thoracolumbar region (26.56%). Most patients did not present deficits at the initial moment (71.89%) and 54.05% of patients underwent surgery for treatment.

Conclusion:
Most traumas involving the spine affect adults of working age (from 20 to 60 years old), with a predominance of males. Most injuries occurred in the cervical region, which is the region most commonly associated with severe trauma and neurological injuries. This study can help in planning prevention and precaution strategies for spinal trauma. .


Keywords: Spinal Fractures,Spinal Cord Trauma,Neurologic Deficits,Epidemiology,Spine

Resumen

Objetivos:
Evaluar el perfil epidemiológico de pacientes con fracturas de columna vertebral en un período de dos años (2017 y 2018) en un hospital cuaternario de la ciudad de São Paulo. Métodos: Se realizó un estudio transversal mediante el análisis de historias clínicas electrónicas de pacientes atendidos por el grupo de Columna Vertebral del Departamento de Ortopedia y Traumatología de la Sala de Emergencias de Ortopedia y Traumatología del Hospital de Clínicas de São Paulo en 2017 y 2018.

Resultados:
Se evaluó a un total de 185 pacientes durante dos años. En la evaluación predominó el sexo masculino (69,19%), siendo la edad promedio de los pacientes de 43,95 años. Los mecanismos traumatológicos más frecuentes fueron las caídas de altura (45,95%), seguidos de los accidentes de tráfico (29,73%). La columna cervical, afectada en un 28,65%, fue la más afectada, seguida de la región toracolumbar (26,56%). La mayoría de los pacientes no tenían déficits al inicio del estudio (71,89%) y el 54,05% de ellos fueron sometidos a cirugía para su tratamiento.

Conclusión:
La mayoría de los traumatismos que involucran la columna afectan a la población económicamente activa (20 a 60 años), con predominio del sexo masculino. La mayoría de las lesiones se produjeron en la región cervical, que es la región más comúnmente asociada a los traumatismos graves ya las lesiones neurológicas. Este estudio puede ayudar a planificar estrategias de prevención y precaución de los traumatismos de la columna vertebral. .


Palavras-chave: Fracturas de Columna Vertebral,Lesiones de la Médula Espinal,Déficits Neurológicos,Epidemiología,Columna Vertebral






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