PIETRO CATELLI COELHO , FERNANDA ANDREA MINUTTI NAVARRO , RODRIGO YUITI NAKAO , LUIZ CLAUDIO LACERDA RODRIGUES , ISABELA SCARDUA FRIZZERA GONÇALVES
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120242303285777
RESUMO
Objetivo:
Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de cervicalgia e
lombalgia em profissionais cuja principal atividade laboral está relacionada
ao uso de instrumentos musicais.
Método:
Foi conduzido um estudo clínico transversal quantitativo não randomizado, no
qual os dados foram coletados por meio de um questionário online.
Resultados:
Dos 98 músicos participantes, a maioria (73,5%) era do sexo masculino, com
uma idade média de 33 anos. Aproximadamente 70% dos participantes relataram
experienciar algum tipo de dor, sendo a lombalgia (20,4%), a cervicalgia
(14,3%) e a coexistência de ambas as condições (36,7%) dentre as queixas
mais frequentes. Os instrumentos musicais mais comuns foram o violão
(19,4%), seguido pela guitarra (11,2%), piano (11,2%), bateria (8,2%) e
teclado (7,1%). A maioria dos músicos (61,2%) não realizava aquecimento
antes de praticar música.
Conclusões:
Este estudo confirma que músicos enfrentam um risco consideravelmente maior
de desenvolver cervicalgia e lombalgia em comparação com a população em
geral, corroborando descobertas prévias. Fatores como gênero, peso, tempo de
prática musical e idade desempenham papéis complexos na manifestação dessas
dores, ressaltando a necessidade de estratégias direcionadas para prevenção
e intervenção voltadas para essa comunidade. Nível de Evidência IV; Estudo
Observacional Retrospectivo.
ABSTRACT
Objective:
This study aimed to determine the prevalence of neck pain and back pain in
professionals whose primary work activity is related to playing musical
instruments.
Method:
A non-randomized quantitative cross-sectional clinical study was conducted,
where data were collected through an online questionnaire.
Results:
Out of the 98 participating musicians, the majority (73.5%) were male, with
an average age of 33. Approximately 70% of participants reported
experiencing some type of pain, with back pain (20.4%), neck pain (14.3%),
and the coexistence of both conditions (36.7%) being the most frequent
complaints. The most common musical instruments were the guitar (19.4%),
followed by the piano (11.2%), drums (8.2%), and keyboard (7.1%).
Interestingly, most musicians (61.2%) did not warm up before practicing
music.
Conclusions:
This study confirms that musicians face a significantly higher risk of
developing neck and back pain than the general population, corroborating
previous findings. Factors such as gender, weight, duration of musical
practice, and age play complex roles in the manifestation of these pains,
emphasizing the need for targeted prevention and intervention strategies for
this community.
Resumen
Objetivo:
Este estudio tuvo como objetivo determinar la prevalencia de cervicalgia y
lumbalgia en profesionales cuya principal actividad laboral está relacionada
con el uso de instrumentos musicales.
Método:
Se llevó a cabo un estudio clínico transversal cuantitativo no aleatorizado,
en el que los datos se recopilaron a través de un cuestionario en línea.
Resultados:
De los 98 músicos participantes, la mayoría (73,5%) eran hombres, con una
edad promedio de 33 años. Aproximadamente el 70% de los participantes
informaron experimentar algún tipo de dolor, siendo la lumbalgia (20,4%), la
cervicalgia (14,3%) y la coexistencia de ambas condiciones (36,7%) entre las
quejas más frecuentes. Los instrumentos musicales más comunes fueron la
guitarra (19,4%), seguida del piano (11,2%), la batería (8,2%) y el teclado
(7,1%). Curiosamente, la mayoría de los músicos (61,2%) no realizaban
calentamiento antes de practicar música.
Conclusiones:
Este estudio confirma que los músicos enfrentan un riesgo considerablemente
mayor de desarrollar cervicalgia y lumbalgia en comparación con la población
en general, corroborando hallazgos previos. Factores como el género, el
peso, la duración de la práctica musical y la edad desempeñan roles
complejos en la manifestación de estos dolores, lo que enfatiza la necesidad
de estrategias dirigidas a la prevención e intervención específicas para
esta comunidad. Nivel de Evidencia IV; Estudio Observacional
Retrospectivo.