, VICTOR CéSAR GAVA VICENTI
, VICTOR HUGO JACQUES VIEIRA
, JULIANA ROBERTA NEMETZ DE OLIVEIRA 
RESUMO
Objetivo:
Realizar uma avaliação epidemiológica das fraturas traumáticas da coluna
vertebral que ocorreram entre março de 2023 e março de 2024 em um hospital
terciário referenciado.
Métodos:
Estudo epidemiológico observacional de delineamento transversal retrospectivo
que busca avaliar o perfil dos pacientes com fratura da coluna vertebral
atendidos em um hospital terciário referenciado para fraturas de coluna
vertebral em Santa Catarina entre março de 2023 e março de 2024.
Resultados:
A maioria dos pacientes era do sexo masculino (58,9%), com idade média de
47,94 ± 17,44 anos. O mecanismo de trauma mais frequente foi queda de altura
(37,7%), seguido por acidentes de trânsito (37,0%). A vértebra L1 foi a mais
acometida (26,7%). A classificação AO mostrou predominância de fraturas tipo
A1 (30,8%). A maioria dos pacientes (87,7%) não apresentou déficit
neurológico. O tratamento conservador foi indicado em 67% dos casos,
enquanto 33% necessitaram de intervenção cirúrgica.
Conclusão:
As fraturas traumáticas da coluna vertebral são mais comuns em homens adultos
em idade produtiva, associadas a quedas de altura e acidentes de trânsito, e
mulheres idosas, associadas a queda da própria altura. A alta prevalência de
fraturas nesses grupos reforça a necessidade de políticas preventivas
voltadas para a segurança no trânsito e programas de prevenção de quedas em
idosos. Nível de Evidência II; Estudo Prognóstico.
ABSTRACT
Objective:
To conduct an epidemiological assessment of traumatic spinal fractures that
occurred between March 2023 and March 2024 in a referenced tertiary
hospital.
Methods:
A retrospective cross-sectional observational epidemiological study aimed at
evaluating the profile of patients with spinal fractures treated at a
tertiary hospital specializing in spinal fractures in Santa Catarina,
between March 2023 and March 2024.
Results:
The majority of patients were male (58.9%), with a mean age of 47.94 ± 17.44
years. The most frequent trauma mechanism was falls from height (37.7%),
followed by traffic accidents (37.0%). The L1 vertebra was the most affected
(26.7%). The AO classification showed a predominance of type A1 fractures
(30.8%). Most patients (87.7%) did not present neurological deficits.
Conservative treatment was indicated in 67% of cases, while 33% required
surgical intervention.
Conclusion:
Traumatic spinal fractures are more common in men at working age, associated
with falls from height and traffic accidents, and in elderly women,
associated with ground-level falls. The high prevalence of fractures in
these groups reinforces the need for preventive policies focused on traffic
safety and fall prevention programs for the elderly.
Resumen
Objetivo:
Realizar una evaluación epidemiológica de las fracturas traumáticas de la
columna vertebral ocurridas entre marzo de 2023 y marzo de 2024 en un
hospital terciario de referencia.
Métodos:
Estudio epidemiológico observacional de diseño transversal retrospectivo que
busca evaluar el perfil de los pacientes con fractura de columna vertebral
atendidos en un hospital terciario de referencia para fracturas de columna
vertebral en Santa Catarina, entre marzo de 2023 y marzo de 2024.
Resultados:
La mayoría de los pacientes eran hombres (58,9%), con una edad media de 47,94
± 17,44 años. El mecanismo de trauma más frecuente fue la caída desde altura
(37,7%), seguido de los accidentes de tráfico (37,0%). La vértebra L1 fue la
más afectada (26,7%). La clasificación AO mostró un predominio de fracturas
tipo A1 (30,8%). La mayoría de los pacientes (87,7%) no presentó déficits
neurológicos. El tratamiento conservador se indicó en 67% de los casos,
mientras que 33% requirió intervención quirúrgica.
Conclusión:
Las fracturas traumáticas de la columna vertebral son más comunes en hombres
y adultos en edad productiva, asociadas a caídas desde altura y accidentes
de tráfico, y en mujeres mayores, asociadas a caídas a nivel del suelo. La
alta prevalencia de fracturas en estos grupos refuerza la necesidad de
políticas preventivas enfocadas en la seguridad vial y en programas de
prevención de caídas en personas mayores. Nivel de Evidencia II; Estudio
Pronóstico.