Coluna / Columna v.17, n.01 /2018

RELATO DE CASO

MALFORMAÇÃO COSTAL RELACIONADA À ESCOLIOSE TORACOLOMBAR EM ADOLESCENTE - RELATO DE CASO


COSTAL MALFORMATION RELATED TO THORACOLUMBAR SCOLIOSIS IN ADOLESCENTS – CASE REPORT


MALFORMACIÓN COSTAL RELACIONADA CON LA ESCOLIOSIS TORACOLUMBAR EN ADOLESCENTES - RELATO DE CASO


NILZA NASCIMENTO GUIMARÃES1 , JÚLIO CESAR CALDAS PINHEIRO2 , UBIRATAN MAIA RODRIGUES DE VASCONCELOS2 , CAROLINA RODRIGUES DE MENDONÇA1


DOI: http://dx.doi.org/



RESUMO

A escoliose congênita associada à malformação costal é bem conhecida. Porém, não existe na literatura relatos de escoliose idiopática associada à fusão dos arcos costais. Este relato descreve um caso de escoliose idiopática com a fusão do 1º e 2º arcos costais em paciente do sexo feminino, e relata modificações da deformidade por escoliose em decorrência do tratamento. A análise foi realizada do ponto de vista morfológico, clínico e por exames complementares. Foram avaliadas radiografias e tomografias obtidas desde a primeira consulta, em 2012, e durante o período em que a mesma foi acompanhada em uma clínica particular, até a estabilização do quadro em 2014. A evolução foi favorável com uso de colete de Milwaukee e houve melhora do quadro clínico após maturidade esquelética, sendo que o ângulo de curvatura lateral, aferido pelo método de Cobb, inicialmente de 20 graus, reduziu e se estabilizou em nove graus, sendo que esta medida se mantém atualmente. Pela análise realizada, houve uma concomitância de patologias, sendo que a fusão de arcos costais não influenciou na deformidade da coluna, uma vez que a mesma regrediu com o tratamento clínico. Esta evolução nos leva a concluir que a escoliose idiopática da adolescente deve ser imputada como a única responsável pelo quadro clínico da paciente, e que a fusão dos arcos costais não interfere na biomecânica da coluna vertebral. Nível de Evidência: IV. Tipo de estudo: Série de caso.


Palavras-chave: Costelas,Medicina do adolescente,Escoliose

ABSTRACT

Congenital scoliosis associated with costal malformation is well known. However, there are no reports of idiopathic scoliosis associated with the fusion of the costal arcs in the literature. This report describes a case of idiopathic scoliosis with fusion of the 1st and 2nd costal arches in a female patient and reports changes in the deformity due to scoliosis because of the treatment. The analysis was performed from a morphological and clinical point of view, and by complementary tests. Radiographs and CT scans were obtained and evaluated from the first consultation in 2012 and during the period in which the patient was followed in a private clinic, until the stabilization of the condition, in 2014. The evolution was favorable with the use of a Milwaukee vest and there was improvement of the clinical picture after the skeletal maturity, and the angle of lateral curvature, measured by the Cobb method, initially of 20 degrees, was reduced and stabilized in nine degrees, measure which is currently maintained. The analysis showed concomitant pathologies, and the fusion of costal arches did not influence the spine deformity, since there was regression with the clinical treatment. This evolution leads us to conclude that adolescent idiopathic scoliosis should be imputed as the sole responsible for the clinical picture of the patient, and that the fusion of the costal arches does not interfere with the biomechanics of the spine.


Keywords: Ribs,Adolescent medicine,Scoliosis

Resumen

La escoliosis congénita asociada a la malformación costal es bien conocida. Sin embargo, no existen relatos de escoliosis idiopática asociada a la fusión de los arcos costales en la literatura. Este relato describe un caso de escoliosis idiopática con la fusión del primer y segundo arco costal en paciente del sexo femenino y relata modificaciones de la deformidad por escoliosis como consecuencia del tratamiento. El análisis fue realizado desde el punto de vista morfológico y clínico y por exámenes complementarios. Se evaluaron las radiografías y tomografías obtenidas en la primera consulta, en 2012 y durante el período en el que la paciente fue acompañada en una clínica particular, hasta la estabilización del cuadro, en 2014. La evolución fue favorable con uso de chaleco de Milwaukee y hubo una mejora del cuadro clínico después de la madurez esquelética, siendo que el ángulo de curvatura lateral, medido por el método de Cobb, inicialmente de 20 grados, se redujo y se estabilizó en nueve grados, lo que se mantiene actualmente. Por el análisis realizado, hubo concomitancia de patologías, siendo que la fusión de arcos costales no influenció la deformidad de la columna, una vez que hubo regresión con el tratamiento clínico. Esta evolución nos lleva a concluir que la escoliosis idiopática de esta adolescente debe ser imputada como la única responsable del cuadro clínico de la paciente, y que la fusión de los arcos costales no interfiere en la biomecánica de la columna vertebral. Nivel de Evidencia: IV. Tipo de estudio: Serie de caso.


Palavras-chave: Costillas,Medicina del Adolescente,Escoliosis






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