Bruno Possani Rodrigues , André Luís Sebben
, Álynson Larocca Kulcheski
, Marcel Luiz Benato
, Pedro Grein Del Santoro
, Xavier Soler I Graells
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1808-185120222201262485
Resumo:
Objetivos:
Avaliar a evolução da dor, capacidade funcional e níveis de vitamina D em
pacientes com fraturas toracolombares por trauma de baixa energia tratados
conservadoramente.
Métodos:
No período de janeiro de 2017 a março de 2021, pacientes com mais de 40 anos
acometidos por estas fraturas foram selecionados e tratados
conservadoramente durante 6 meses. As pontuações da Escala Visual Analógica
(VAS), do Índice de Incapacidade de Oswestry (ODI) e o ângulo de Cobb foram
avaliados no pré e pós tratamento. Dosagem sérica de vitamina D no primeiro
retorno ambulatorial também foi realizada e o paciente foi questionado se
tinha diagnóstico prévio de osteoporose ou fraturas prévias.
Resultados:
Foram avaliados 105 pacientes, sendo 70,5% mulheres, cuja idade média foi de
73,1 anos. O nível sérico médio de vitamina D foi de 25,3 ng/mL, sendo que
uma hipovitaminose foi encontrada em 75% dos pacientes. Oito pacientes
(7,62%) tinham diagnóstico prévio de osteoporose e dez (9,52%) relataram a
ocorrência de fraturas prévias. Em relação à pontuação de VAS, observou-se
uma redução média de 5,5 pontos da dor, para ODI houve um aumento médio de 1
ponto percentual e um aumento médio de 4,3º de cifose no segmento fraturado
entre o pré e pós tratamento.
Conclusão:
O tratamento se mostrou eficaz na melhora da dor e os pacientes mantiveram
sua capacidade funcional. Baixos níveis de vitamina D estavam associados a
fraturas mais complexas.
ABSTRACT
Objectives:
Evaluate the evolution of pain, functional capacity, and vitamin D levels in
conservatively treated patients with low-energy spinal fractures.
Methods:
Between January 2017 and March 2021, patients older than 40 years old
affected by these fractures were selected and treated conservatively for six
months. Visual Analogue Scale (VAS) and Oswestry Disability Index (ODI)
scores and Cobb angle were evaluated pre- and post-treatment. Serum vitamin
D levels were also measured at the first outpatient visit, and it was
investigated whether the patient had a previous diagnosis of osteoporosis or
previous fractures.
Results:
A total of 105 patients were analyzed, 70.5% of whom were women, with a mean
age of 73.1 years. The average vitamin D level was 25.3 ng/mL, and
hypovitaminosis was found in 75% of patients. Eight patients (7.62%) had a
previous diagnosis of osteoporosis, and ten (9.52%) reported the occurrence
of previous fractures. Regarding the VAS score, there was a mean reduction
of 5.5 points of pain; for ODI, there was an average increase of 1
percentage point and an average increase of 4.3º of kyphosis in the
fractured segment between pre- and post-treatment.
Conclusion:
The treatment improved pain, and patients maintained their functional
capacity. Low levels of vitamin D were associated with more complex
fractures.
Resumen:
Objetivos:
Evaluar la evolución del dolor, capacidad funcional y los niveles de vitamina
D en los pacientes con fracturas toracolumbares por trauma de baja energía
tratados conservadoramente.
Métodos:
Entre enero de 2017 y marzo de 2021, los pacientes con más de 40 años
afectados por estas fracturas fueran seleccionados y tratados de forma
conservadora por 6 meses. Las puntuaciones de la escala analógica visual
(VAS), el índice de discapacidad de Oswestry (ODI) y el ángulo de Cobb antes
y después del tratamiento fueron evaluados. También se realizó la
determinación del nivel sérico de vitamina D en la primera consulta y se
preguntó al paciente si tenía diagnóstico previo para la osteoporosis o
fracturas previas.
Resultados:
105 pacientes fueran evaluados, de los cuales 70,5% eran mujeres, con edad
promedio de 73,1 años. La media del nivel sérico de vitamina D fue de 25,3
ng/mL y la hipovitaminosis fue encontrada en 75% de los pacientes. Ocho
pacientes (7,62%) tenían diagnóstico previo de osteoporosis y diez (9.52%)
reportaron la ocurrencia de fracturas previas. Cuanto a la puntuación VAS,
hubo una reducción promedio de 5,5 puntos en el dolor, para ODI hubo un
aumento promedio de 1 punto porcentual y un aumento promedio de 4,3º de
cifosis en el segmento fracturado entre pre y post tratamiento.
Conclusión:
El tratamiento demostró ser efectivo para mejorar el dolor y los pacientes
mantuvieron su capacidad funcional. Los niveles bajos de vitamina D se
asociaron con fracturas más complejas.