Coluna / Columna v.24, n.1 /2025

COMPARAçãO DA FIXAçãO COM PARAFUSO MONO E POLIAXIAL EM FRATURAS TORACOLOMBARES A3/A4


COMPARISON OF MONO AND POLY-AXIAL PEDICLE SCREW FIXATION IN THORACOLUMBAR A3/A4 FRACTURES


COMPARACIóN DE FIJACIóN CON TORNILLOS MONO Y POLIAXIALES EN FRACTURAS TORACOLUMBARES A3/A4


EMILIANO NEVES VIALLE , BARBARA MIROSKI DE OLIVEIRA PINTO , JOANA BRETAS CABRAL RONDOM GUASQUE , LUIZ ROBERTO GOMES VIALLE , RENATO FEDATO BERALDO


DOI: http://dx.doi.org/00800



RESUMO

Objetivo:
Este estudo tem como objetivo comparar o uso de parafusos monoaxiais e poliaxiais nas Fraturas toracolombares AOSpine tipo A3 e A4.

Métodos:
Estudo prospectivo de caso-controle, envolvendo pacientes tratados cirurgicamente com fixação curta com parafusos monoaxiais ou poliaxiais. O tipo de tratamento foi escolhido de acordo com a preferência dos cirurgiões e a disponibilidade do implante. As variáveis qualitativas utilizadas foram tipo de implante (monoaxial ou poliaxial), tipo de fratura (A3 ou A4), déficit neurológico, uso de parafuso adicional na vértebra fraturada, necessidade de reoperação. As variáveis quantitativas foram Cobb pré-operatória (CobbPre); Cobb pós-operatório imediato (CobbPOI); Cobb pós-operatório tardio (CobbPOL); Delta (∆) cifose; colapso pré-operatório do corpo vertebral anterior (AVBC%); AVBC pós-operatório; ∆ AVBC%. Para as variáveis quantitativas, foi utilizado o Teste T de Student.

Resultados:
Foram incluídos 35 pacientes, sendo 22 no grupo monoaxial (oito pacientes A3 e 14 A4) e 13 no grupo poliaxial (dois pacientes A3 e 11 A4). O AVBC% pós-operatório foi estatisticamente superior para o grupo monoaxial (média de 0,60±0,09 no AVBC% pré-operatório para 0,77±0,11 no pós-operatório), em comparação com o grupo poliaxial (0,60±0,12 para 0,69± 0,13), p=0,04. O ∆% AVBC% também foi estatisticamente diferente (0,17±0,10 no grupo monoaxial e 0,08±0,12 no grupo poliaxial), p=0,01. As demais variáveis quantitativas não apresentaram diferenças significativas.

Conclusão:
O tratamento cirúrgico com parafusos monoaxiais foi estatisticamente superior na recuperação da altura do corpo vertebral anterior. Nível de Evidência III; Estudo Prospectivo Comparativo.


Palavras-chave: Fraturas da Coluna Vertebral,Traumatismos da Coluna Vertebral,Parafusos Pediculares,Cifose.

ABSTRACT

Objective:
This study aims to compare the use of mono-axial and poly-axial screws in AOSpine type A3 and A4 thoracolumbar fractures.

Methods:
Prospective case-control study involving patients treated surgically with short fixation using mono-axial or poly-axial screws. The type of treatment was chosen according to the surgeons’ preference and implant availability. The qualitative variables used were the type of implant (mono-axial or poly-axial), type of fracture (A3 or A4), neurological deficit, use of an additional screw in the fractured vertebra, and need for reoperation. The quantitative variables were preoperative Cobb (CobbPre); immediate postoperative Cobb (CobbPOI); late postoperative Cobb (CobbPOL); Delta (∆) kyphosis; preoperative anterior vertebral body collapse (AVBC%); postoperative AVBC%; ∆ AVBC%. For quantitative variables, the Student’s T Test was used.

Results:
35 patients were included, 22 in the mono-axial group (eight patients A3 and 14 A4) and 13 in the poly-axial group (two patients A3 and 11 A4). The postoperative AVBC% was statistically superior for the mono-axial group (mean of 0.60±0.09 in the pre-operative AVBC% to 0.77±0.11 in the post-operative), compared to the poly-axial group (0.60±0.12 to 0.69± 0.13), p=0.04. ∆ AVBC% was also statistically different (0.17±0.10 in the mono-axial group and 0.08±0.12 in the poly-axial group), p=0.01. The other quantitative variables had no significant differences.

Conclusion:
Surgical treatment using mono-axial screws was statistically superior in recovering anterior vertebral body height.


Keywords: Spinal Fractures,Spinal Injuries,Pedicle Screws,Kyphosis.

Resumen

Objetivos:
Este estudio tiene como objetivo comparar el uso de tornillos monoaxiales y poliaxiales en fracturas toracolumbares tipo A3 y A4 de AOSpine.

Métodos:
Estudio prospectivo de casos y controles, con pacientes tratados quirúrgicamente con fijación corta mediante tornillos monoaxiales o poliaxiales. El tipo de tratamiento se eligió de acuerdo con la preferencia de los cirujanos y la disponibilidad de implantes. Las variables cualitativas utilizadas fueron: tipo de implante (monoaxial o poliaxial), tipo de fractura (A3 o A4), déficit neurológico, uso de tornillo adicional en la vértebra fracturada, necesidad de reintervención. Las variables cuantitativas fueron: Cobb preoperatorio (CobbPre); Cobb postoperatorio inmediato (CobbPOI); Cobb postoperatorio tardío (CobbPOL); Cifosis delta (∆); colapso preoperatorio del cuerpo vertebral anterior (AVBC%); AVBC% postoperatorio; ∆ AVBC%. Para las variables cuantitativas se utilizó la Prueba T de Student.

Resultados:
Se incluyeron 35 pacientes, 22 en el grupo monoaxial (ocho pacientes A3 y 14 A4) y 13 en el grupo poliaxial (dos pacientes A3 y 11 A4). El AVBC% postoperatorio fue estadísticamente superior para el grupo monoaxial (media de 0,60±0,09 en el AVBC% preoperatorio a 0,77±0,11 en el postoperatorio), en comparación con el grupo poliaxial (0,60±0,12 a 0,69± 0,13), p=0,04. ∆ AVBC% también fue estadísticamente diferente (0,17±0,10 en el grupo monoaxial y 0,08±0,12 en el grupo poliaxial), p=0,01. Las demás variables cuantitativas no presentaron diferencias significativas.

Conclusión:
El tratamiento quirúrgico con tornillos monoaxiales fue estadísticamente superior en la recuperación de la altura del cuerpo vertebral anterior. Nivel de Evidencia III; Estudio Prospectivo Comparativo.


Palavras-chave: Fracturas de la Columna Vertebral,Traumatismos Vertebrales,Tornillos Pediculares,Cifosis.






Indexadores